quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Bicho Geografico

Como Tratar




       Até há pouco tempo, o tratamento era feito pela aplicação no local de gelo ou cloreto de etila (neve carbônica), na tentativa de destruir a larva no trajeto. Atualmente,consiste no uso de pomadas locais, porém, nas lesões mais extensas, existem preparados comerciais à base do cambendazol e tiabendazol, sob as formas de comprimido, líquido ou pomada, que facilitam a eliminação do verme sem sofrimento.



Profilaxia



     A contaminação é maior durante o verão, já que neste período as praias estão cheias e as crianças costumam brincar na areia.


       Para prevenir a contaminação com o bicho geográfico recomenda-se evitar o contato direto com a areia da praia, principalmente se estiver úmida. Lembre-se sempre de sentar em cadeiras, ou sobre uma esteira, canga ou toalha e usar chinelos.

    Conscientização populacional no sentido de não levar esses animais a locais públicos e realizar neles exames parasitológicos, acompanhados do tratamento adequado. Também devem ser eliminados cães vira-latas que apresentam alto índice de contaminação, e quando levar juntar as fezes dos cães e gatos.
Ciclo do Bicho Geográfico



1 - ovos nas fezes
2 - larvas eclodiram rabditiforme
3-rabditiforme se desenvolve em larva filarióides no ambiente
iestágio infeccioso
d-estagio de diagnostico


Sintomas


De incidência maior em países de clima subtropical e tropical, principalmente em regiões litorâneas, tais larvas costumam ser encontradas em areias de praias, tanques e parquinhos: locais onde os animais domésticos costumam defecar. Estando parasitados por estes helmintos, os ovos liberados juntamente com as fezes, em condições favoráveis de umidade e calor, se transformam em larvas em aproximadamente 24 horas, tornando-se infectantes alguns dias depois. 

Penetrando na pele humana, migram para o tecido subcutâneo. Lá, vão se locomoverem, deixam rastros semelhantes ao desenho de um mapa, estes localizados predominantemente nos pés, nádegas, costas e mãos – regiões do corpo que mais entram em contato com o solo. Provocam também inchaço, reações inflamatórias e bastante coceira, principalmente à noite. Tais manifestações podem atrapalhar o sono do indivíduo, propiciando um quadro de grande irritabilidade; e também causar infecções secundárias, devido ao ato de coçar. Além disso, como tais larvas eliminam substâncias tóxicas, podem causar alergias, tosse e falta de ar. 

Hospedeiro Intermediário e Hospedeiro Definitivo







        Primeiro o que é um hospedeiro definitivo ?, é um ser vivo que é imprescindível para o parasita já que este desenvolverá principalmente sua fase adulta nele, no bicho geográfico o hospedeiro definitivo pode ser cães e gatos, e também é parasita "acidental" do homem

       O hospedeiro intermediário  que é imprescindível no ciclo vital do parasita, onde este desenvolve alguma ou todas as fases larvais ou juvenis, não existe no bicho geográfico.

Agente Etiológico


O bicho-geográfico ou 'larva migrans' é, na verdade, a forma larval (imatura) de nematelmintos (verme cilíndrico) das espécies 'Ancylostoma caninum' ou 'A. braziliense'.
É um parasita muito comum de cães, mas a larva pode eventualmente penetrar na pele humana, com o contato do solo infectado, onde cava túneis e provoca sensações de ardência e coceira.
Este parasita é comum no Brasil, e larva pode ser encontrada em lixões, em praias frequentadas por cães infestados ou em qualquer área onde haja cães doentes.